Assumindo a característica
territorial, o Maglore soa mais honesto, mais íntimo, com questões reais pra
falar e não só um romantismo vazio e meigo, que eles próprios tinham no
primeiro disco. Abandonando o ar de banda universitária/tô
sofrendo por você, pra se situar literalmente e se colocar num ambiente,
cantando sobre ele e assim, universalizando sua música e suas questões, como
falei antes, (Avenida Sete e Beagá), e a banda é baiana e as influências não são negadas (vide participação de Carlinhos Brown)... O disco segue
animando a cada música, a banda faz um rock de excelente qualidade, vocal e
instrumentos muito bem arranjados, sem perder a leveza nos vocais, na hora
certa. Vamos Pra Rua, a faixa-título, te manda sair de casa, dos moldes
de concreto e ver o mundo, mais propício, impossível. Por mim, eles podem sair
por aí!
ps: E essa capa? Design, Bahia, ousadia.
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